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domingo, 23 de agosto de 2009

Quantos ja perderam dedos ou mão na mesa de serraria?

Motor de passo - Explicação

sábado, 22 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cata-vento leva energia elétrica a comunidades

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José Cláudio é mecânico eletricista. Seu aerogerador, com apenas duas hélices, está atendendo à demanda de um mercado crescente (Foto: Melquíades Júnior)
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Baterias de carro ou de caminhão podem ser utilizadas para compor o sistema do aerogerador. (Foto: Melquíades Júnior)
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Alternador, dos mesmos que geram energia em veículos automotores, recebe a força do movimento das hélices, impulsionadas pelos ventos que, no Ceará, são abundantes. (Foto: Melquíades Júnior)
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Hélices de duas hastes são fabricadas pelo mecânico José Cláudio, que já pensa em ampliar o equipamento, com hélices de três hastes, o que aumentará a potência. (Foto: Melquíades Júnior)
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Cata-vento montado, com gerador e hélice, a ser interligado à bateria, que armazena a energia acionada por interruptores instalados nas as residências. (Foto: Melquíades Júnior)
O cata-vento não serve mais apenas para puxar água. Agora leva energia elétrica para dentro das residências

Tabuleiro do Norte. No ferro velho, nada se cria ou perde-se, mas se transforma. Foi-se o tempo em que cata-vento era utilizado no Interior somente para puxar água para agricultura. Com poucas ferramentas e muita criatividade, um mecânico eletricista deste município está construindo aerogeradores de energia elétrica adaptando peças de carro e alumínio de sucata. Os cata-ventos decoram os tetos das casas na zona urbana e sítios rurais de Tabuleiro do Norte, gerando energia para TVs, antenas parabólicas e lâmpadas. A idéia gerou bons ventos, e o equipamento é vendido até para outros Estados.

Primeiro foi o pai, que, na década de 70 (início da utilização em escala comercial da energia eólica no Brasil) já dava outra função aos “cata-ventos de puxar água”. Agora foi a vez do filho, José Cláudio Maia Costa, 50 anos, difundir o uso da energia alternativa por meio dos cata-ventos, ainda mais nesses tempos de aquecimento global. O lugar é nada menos que o município de Tabuleiro do Norte, a conhecida “cidade dos caminhoneiros” e do setor “eletrometalmecânico”.

“Zé” Cláudio é eletricista. Até pouco tempo seu ganha-pão era somente fazer/reparar a instalação elétrica dos carros. Mas foi aí que, pegando uma bateria ali, um ‘alternador’ acolá e uma sucata aqui, montou um aerogerador. Mesmo sem nenhum curso de formação na área em que atua ‘por vocação’, aperfeiçoou a máquina e, na própria oficina mecânica, produz as peças, desde a fundição do alumínio à confecção artesanal das hélices de fibra. “Eu comecei experimentando com três hélices, mas fiz testes de voltagem e potência e vi que o de duas hélices tem gerado mais energia”, explica.

Potência

Os aerogeradores desenvolvem uma potência média de 300watts. Conforme Cláudio, o trabalho de um dia de “bons ventos” é suficiente para o cata-vento abastecer, eletricamente, seis lâmpadas fluorescentes, uma TV de 14 polegadas e um receptor de antena parabólica, tudo ao mesmo tempo num intervalo de cinco a seis horas. Pouco, se comparado às necessidades atuais de uma residência, mas é comparável à energia produzida pelas placas de energia solar, outra fonte limpa e renovável de energia. “É uma boa economia, principalmente do jeito que a energia tá custando caro”.

Com a expansão da eletrificação no Brasil, os “cata-ventos elétricos” tem sido mais comuns nos sítios da zona rural, onde ainda não há rede elétrica. Também no litoral cearense está um bom filão de consumidores, dado o elevado potencial eólico nessa região. “Já vendi para gente de Aracati, Cascavel, Beberibe. Lá, colocam o aparelho mesmo na praia, é vento que não acaba mais, fornecendo energia”.

MELQUÍADES JÚNIOR
Colaborador

Mais informações:
Interessados no cata-vento falar com José Cláudio Maia Costa
Tabuleiro do Norte, Vale do Jaguaribe
(88) 9904.1566

Gerador Eolico



Como Fazer um Gerador Eolico


Reflexão no ensino de informática para crianças

O uso da tecnologia da informática na educação.

Uma reflexão no ensino com crianças.

Alessandro Marco Rosini *

RESUMO: Este artigo reporta alguns fatores importantes da utilização de computadores por crianças e adolescentes na escola e consequentemente seus impactos diretos no aprendizado. A tecnologia da informação representa importante papel no cenário da educação, não devendo entretanto representar uma finalidade em si mesma, mas sim sendo utilizada como ferramenta auxiliar no processo cognitivo.

Palavras Chave:
1. Tecnologia; 2. Educação; 3. Criança; 4. Aprendizado

Se a utilização da tecnologia, principalmente a informática, em nosso cotidiano é condição sine qua non para a realização de nossas tarefas e afazeres mais básicos, o que não dizer para a difícil ascensão profissional?

Sabemos que a evolução tecnológica é como uma bola de neve, isto é, cresce a cada dia, e a ausência desse conhecimento faz-nos distanciar gradativamente do mundo real. Mas e o adolescente? E a criança? Os pais, alunos e profissionais da área acadêmica e outros profissionais pela educação de nossas crianças, vivem hoje uma grande preocupação: a necessidade de preparo técnico devido a presença marcante da tecnologia em nossas vidas, seja nos shopping centers, nos bancos, nas residências e principalmente nas escolas. Será que todas as pessoas efetivamente, estão preparadas para a implementação da tecnologia na educação?

Para nos localizarmos um pouco mais, vejamos o que seria tecnologia. Goodman & Sproull (1990) definem tecnologia como sendo o conhecimento de relações causa-efeito contido (embutido) nas máquinas e equipamentos utilizados para realizar um serviço ou fabricar um produto. Para usuários leigos da palavra, tecnologia significa o conjunto particular de dispositivos, máquinas e outros aparelhos empregados na empresa para a produção de seu resultado.

Já para Fleury (1990), uma abordagem muito diferente enxerga a tecnologia como um pacote de informações organizadas de diversos tipos, provenientes de várias fontes e obtidos através de diversos métodos, utilizado na produção de bens.


Para Gonçalves Lima (1994) a tecnologia é muito mais que apenas equipamentos, máquinas e computadores. A organização funciona a partir da operação de dois sistemas que dependem um do outro de maneira variada. Existe um sistema técnico, formado pelas técnicas e ferramentas e utilizadas para realizar cada tarefa. Existe também um sistema social, com suas necessidades, expectativas, e sentimentos sobre o trabalho. Os dois sistemas são simultaneamente otimizados quando os requisitos da tecnologia e as necessidades das pessoas são atendidos conjuntamente. Assim, é possível distinguir entre tecnologia (conhecimento) e sistema técnico (combinação especifica de máquinas e métodos empregados para obter um resultado desejado).

Neste caso, podemos concluir que a tecnologia seria representada por um conjunto de características especificas do sistema técnico no cenário em que a mesma atua. Podemos então definir resumidamente o que seria tecnologia, como sendo qualquer insumo de produto criado ou então inovado, e que este por sinal tenha seu devido mercado, representado pelas necessidades de utilização no meio em que se encontra inserido.

É notório, portanto, o uso de novas tecnologias pelo indivíduo na organização, onde pelo fator do próprio pré-requisito, é na escola (educação) que devemos nos preparar, isto é, é nesse momento que temos a chance de obtermos conhecimento e sabedoria a fim de estarmos preparados para a futura investida no mercado de trabalho, mas quando isto pode ocorrer? Já na infância?

Seguindo alguns princípios de Piaget (1975), vemos que por exemplo no caso de crianças, as mesmas devem ter um determinado tempo adequado para gozar a sua infância, ter um período ideal para entrada na escola e começar a partir dai a ser alfabetizada, ou seja, a criança deve alcançar e obter um certo grau mínimo de maturidade para aí sim se envolver com atribuições de maior responsabilidade. Sabemos, é verdade, que pelo simples fato de uma criança olhar e manipular um computador, pode levá-la a ter um certo impacto num primeiro momento, levando em alguns casos a alterações no quadro psicológico, pois o tratamento é feito com a máquina através de um processo mecanicista e artificial e não através do relacionamento com outros seres humanos. Devemos nos preocupar em propor e executar todas as técnicas viáveis e até aqui conhecidas tradicionalmente de aprendizado com as crianças, visando a influenciar sua imaginação, coordenação motora e criatividade como sempre fizemos. Mas e o computador, devemos utilizá-lo?

Vivemos numa época de ênfase na informação, tais como a presença das revistas, telejornais e internet, onde é preciso estarmos sempre informados. Mas é importante lembrar que informação não é conhecimento. O conhecimento envolve o estabelecimento de relações entre informações isoladas. Se pensarmos neste sentido, muito do que é chamado do conhecimento escolar é apenas informação, desconectada: conceitos vazios, para serem memorizados e esquecidos. A informação é descartável, justamente por não ter vínculos nem com outras informações, nem com conhecimento, mas, sobretudo, por não termos com ela vínculos emocionais, Guerra (2001).

Como sabemos, o computador (hardware) só é capaz de processar dados, mas em nível lógico (software) podemos trabalhar com informações, editando textos, automatizando processos, a partir dos fundamentos trazidos pela teoria da informação, podemos esboçar o seguinte fluxo do conhecimento e da sabedoria:

COMUNICAÇÃO ® INFORMAÇÃO ® CONHECIMENTO « SABEDORIA

O conhecimento, supostamente é adquirido primeiramente através do processo de comunicação existente no meio localizado, gerando informações ao mesmo . Através destas informações, poderemos adquirir ou não o conhecimento esperado. Isto nos leva a discorrer um pouco sobre a sabedoria. A sabedoria é desenvolvida através da vivência, e não exclusivamente pela inteligência. Envolve saber dispor do conhecimento e da ação de modo a trazer o máximo beneficio para os indivíduos. Se o conhecimento muitas vezes nos leva a uma postura arrogante, a sabedoria só se atinge a partir da humildade, podendo ser entendida em fúnção da ação associada e no contexto e no momento específico desta ação, não podendo ser expressa em termos de regras, isto é, não pode ser generalizada, nem transmitida diretamente, sendo inseparável da realização pessoal daquele que busca o saber.

Já a tecnologia da informação se traduz nas ferramentas tecnológicas utilizadas em um determinado meio (sistema), representada a partir da existência dos softwares, video e teleconferências, bem como o uso da internet, Walton (1994).

Existem várias criticas em relação à utilização dos computadores na escola, principalmente nos níveis da pré-escola e ensino fundamental, segundo Seltzer (1994). Para o autor, as máquinas devem ser consideradas como mero instrumento para uma porção de atividades úteis, mas que estas últimas não englobam seu uso na educação de matérias que não sejam a computação propriamente dita, pelo menos até as últimas séries do segundo grau. O autor comenta que o ensino apresenta um cenário ruim causado não pelo fator tecnológico, mas sim pelo fato de existir um inter-relacionamento humano, onde, deveria ser dado maior importância à relação aluno-professor, ou seja, para que essa relação fosse sensivelmente mais humana.

Mas devemos simplesmente nos esquecer dos computadores na educação em pleno término do século vinte? Não, acreditamos que devemos sim participar deste avanço tecnológico com a sociedade em geral e também em estar utilizando essas tecnologias com as crianças. É claro que a utilização deste equipamento (computador) não deve, em hipótese alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas sim como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, despertando desta maneira algum tipo de interesse maior na questão do conhecimento.

Em experiências vividas na área acadêmica com alunos de Pedagogia (primeiros e segundos anos do curso), verificamos que essa é uma preocupação existente dessa classe de educadores e que as principais vantagens constatadas na utilização de computadores na educação com os alunos são:

  • despertar da curiosidade;
  • aumento da criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxilio á aprendizagem de crianças deficientes, até então realizada de uma forma não tão eficaz, como é o caso de programas utilizados pela prefeitura da cidade de São Paulo, na gestão de 1992;
  • uma ferramenta poderosa como auxílio no aprendizado, como por exemplo a utilização de softwares educacionais (multimídia);
  • uma produtividade maior em relação ao tempo necessário ao estudo propriamente dito;
  • necessidade de um continuum de treinamento, para o acompanhamento tecnológico;

E, onde as principais desvantagens seriam:

  • a falta de preparo dos próprios educadores e educandos;
  • as influências negativas causadas pela utilização de técnicas relacionadas com a tecnologia (computadores), ou seja, a utilização excessiva das máquinas e se realmente a utilização da tecnologia (computadores) significará um aperfeiçoamento efetivo do ensino no país. Neste caso comenta-se a eficácia da viabilização de projetos computacionais internamente nas instituições de ensino.

De certa maneira, este é um cenário que a cada dia que passa, o processo de aprendizagem aumenta, causado prontamente pelas aquisições de novos equipamentos (computadores) pelas instituições de ensino público e privado, juntamente com os incentivos de treinamentos e uso em geral pelas pessoas, dentre os quais os próprios professores e alunos.

Em pesquisas realizadas em escolas que se utilizam da informática como método de ensino, percebemos que o processo de aprendizagem é efetuado de uma maneira simples e fácil, levando a criança a apreender brincando. Nestas escolas especificamente, o processo de aprendizagem é acompanhado de perto por uma equipe de psicólogos e pedagogos, que analisam todo o processo de aprendizagem de seus estudantes, muito embora com o advento e uso cada vez maior da internet, esse acompanhamento e feedback possa se tornar mais difícil. Mostramos abaixo, alguns links interessantes na internet desses centros estudantis:

  • http://www.ig.com.br/paginas/servicos/meuamigo_computador/index. html;
  • http:IIwww.kidbit.com.br/;
  • http:/Iwww.futurekids.pt/;

Estes sites por exemplo, possibilitam aos usuários um acesso fácil aos conhecimentos disponíveis no mundo inteiro, proporcionando aprendizagens atualizadas, dinâmicas e interativas, promotoras de uma educação personalizada e não-linear, oferecendo às crianças uma navegação educativa e objetiva na internet, com curiosidades, jogos, conhecimentos atualizados, exposição de trabalhos e espaços de opinião.

Como exemplo e acompanhamento que realizamos em uma dessas escolas (a "kidsescola", como nome fantasia), vemos respectivamente sua missão e reflexão:

A Missão da KIDSESCOLA é...

"...ajudar as escolas a tornarem-se futureschools e ajudar as crianças a tornarem-se kidsescola - criando uma comunidade educativa mundial que integra o poder da tecnologia para facilitar e melhorar o desempenho dos estudantes».

Objetivo da KIDSESCOLA

A KIDSESCOLA não ensina apenas informática, mostra sobretudo como aplicar as Novas Tecnologias da Informação a uma diversidade de atividades quotidianas, pois o seu objetivo é fazer com que a tecnologia faça parte do dia a dia de TODOS (crianças, adolescentes, adultos e professores), transmitindo-lhes as aptidões necessárias à sua autonomia tecnológica, pessoal e profissional, isto é, potencializar o computador como num instrumento de resolução de problemas, criatividade e expressão.

Tendo em nossos apontamentos aqui evidenciados, concluímos e deixamos até mesmo como reflexão em estudos futuros que, o fator fundamental no processo de aprendizagem com a utilização da tecnologia de informática com crianças e adolescentes, é que, não podemos em hipótese alguma tornar esse método (ferramenta) como prioritário no ensino, isto é, como condição sine qua non, mas sim em uma segunda ordem de escala e importância, como sendo um "pano de fundo", permitindo somente a estas crianças e adolescentes a utilização lúdica da tecnologia, preparando-as assim para uma melhor vida futura e presente, através do acompanhamento dessa evolução tecnológica, despertando desta maneira a utilização racional dessa tecnologia nas novas eras.

Alunos de Manaus montam robôs para preservar o meio ambiente


Jovens pernambucanos vão representar o Brasil em campeonato de robótica

Estudantes paulistanos vão representar Brasil no maior campeonato de robótica do mundo

Campeonato na Coreia do Sul promove briga entre robôs

Evento de robótica reuniu neste ano mais de 1 mil participantes.
Dez países competem em dez modalidades com máquinas inovadoras.

Vale quase tudo para saber quem é o melhor e o mais forte no mundo dos robôs.

Esportes de robôs podem ser violentos. Por isso, o público humano fica fora. Eles se enfrentam em uma arena, coberta por acrílico reforçado. Nem todos os competidores terminam inteiros. Quem teria coragem de enfrentar o escorpião-robô, com suas serras assassinas?

Um dos obstáculos que os robôs em forma de carros têm que tentar desviar enquanto se enfrentam na arena que tem fogo, martelos, alçapões escondidos. É uma disputa pela sobrevivência e para esmagar o adversário.

A luta de robôs humanóides é uma mistura de boxe, caratê e judô. Vale qualquer golpe para derrubar o adversário.

É o sexto ano em que a Coreia do Sul organiza estes jogos, que podem ser chamados de "A olimpíada dos robôs". Este ano são 1,1 mil participantes - o triplo de 2008 - vindos de dez países e competindo em dez modalidades. É uma chance de testar os avanços da robótica, apresentar máquinas cada vez mais parecidas com a gente e também com outros animais.

Um zoológico-robô mostra a girafa-cibernética, a mosca gigante e outros animais que - felizmente - ainda estão sob controle dos humanos. Já imaginou um bicho desses solto por aí?

Desta competição também podem sair os cientistas que vão construir os robôs do futuro. Já há crianças de 6 anos de idade - dezenas delas - montando seus robozinhos e colocando as máquinas para brigar. São parecidas com aranhas e o objetivo é empurrar os adversários para fora do ringue.

No futebol, os planos são ambiciosos: criar um time capaz de encarar o campeão mundial de clubes dos humanos. O jogo do século e - se depender dos construtores de robôs - já tem data para acontecer: será em 2050.

Entre os robôs, são dois contra dois. É preciso ter canela de aço porque o juiz não marca nada. Até chutar goleiro e bola juntos para dentro das redes pode. O gol valeu. Pênalti aqui não tem goleiro. O robô vai chutar e manda pra fora, com o gol vazio. Esse é o robô bola murcha.

O vermelhinho também bobeou e marcou contra. Mas ele se recuperou e foi o craque do campeonato. Marcou cinco gols.

Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia inicia atividades

29/07/2009 - 08:02

Primeiro laboratório na Europa com estatuto internacional dedicado à nanotecnologia recrutará cientistas de todo o mundo.

Braga (Portugal)- O Rei de Espanha, Juan Carlos I, o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, o Presidente do Governo Espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero e o Primeiro-ministro Português, José Sócrates, em conjunto com a Ministra Espanhola da Ciência e Inovação, Cristina Garmendia e o Ministro Português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago inauguraram o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL).

O INL é o primeiro laboratório na Europa com estatuto internacional dedicado à nanotecnologia. É também a primeira organização de investigação em qualquer área científica na Península Ibérica. O INL traz pela primeira vez para a nanotecnologia as vantagens e as oportunidades proporcionadas a outras áreas por organizações de investigação internacionais, tais como o CERN, o EMBL, entre outras. É uma iniciativa conjunta dos governos Português e Espanhol definida em Novembro de 2005, tendo já estabelecidas parcerias com universidades prestigiadas e centros de investigação na Europa, América do Norte e Ásia. A construção do principal edifício do INL está concluída e receberá agora a equipe inicial, começando a operar com o objetivo de fazer um recrutamento internacional de excelência em todo o mundo, estando totalmente operacional para actividades de investigação no final de 2009.

A Nanotecnologia - trabalha à escala de átomos e moléculas e tem um enorme impacto potencial em inúmeras áreas da ciência e aplicações na medicina, na indústria e outras - é considerada pela União Europeia (UE) uma área/caminho estratégico para a economia futura e para o desenvolvimento social, tal como pode contribuir para um aumento da competitividade entre as novas e existentes indústrias e produzir avanços determinantes na medicina. Esta estratégia reflecte-se através dos Estados Membros da União Europeia que investiram um total de 3.5 mil milhões de euros para financiamento na área da nanotecnologia ao abrigo do 7º Programa Quadro da União Europeia para investigação e desenvolvimento tecnológico (2007-2013).

A construção do Laboratório é financiada em partes iguais por fundos portugueses e espanhóis e conta com um investimento parcial de fundos de desenvolvimento regional da Comunidade Europeia através do “Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal” (POCTEC 2007-2013) e do “ Programa Operacional Região Norte Portuguesa” (PO Norte)

“Ao combinar capital humano com tecnologia e conhecimento, o INL trabalhará numa estratégia direccionada para os resultados, retirando vantagem do seu estatuto internacional para disponibilizar valor agregado”, afirma José Rivas, diretor-geral do INL. “Acreditamos que com a contribuição de todos poderemos expandir por todo o mundo resultados científicos ao mais alto nível com impacto na economia e na sociedade”.

O INL trabalhará de perto com as universidades, centros de investigação e incubadoras de negócios de todo o mundo para identificar projetos em quatro áreas prioritárias: Nanomedicina, Monitorização Ambiental, Controlo e Segurança Alimentar, Nanoelectrónica e Nanomanipulação.

O INL está planeado para acolher 200 investigadores, incluindo 25% de posições ocupadas. Com 100 vagas adicionais para estudantes de doutoramento e cerca de 100 técnicos, administrativos e outros auxiliares, no total serão cerca de 400 pessoas a trabalhar no INL.

Durante os últimos dois anos, o INL já estabeleceu parcerias estratégicas com centros de investigação e universidades prestigiadas[1]. Todas estas joint-ventures envolvem projetos de investigação desafiantes na área da nanociência e da nanotecnologia. O principal objectivo desta rede de conhecimento é criar ligações próximas entre instituições, partilhando informação, tecnologias e recursos, bem como desenvolver soluções científicas para satisfazer algumas necessidades da nossa sociedade.

O Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia (INL) está agora aberto à participação de outros estados membros em outros países no mundo.

Perfil: A Nanotecnologia tem o potencial de mudar profundamente a nossa economia e de melhorar o nosso padrão de vida, impacto semelhante ao que a informação tecnológica teve nas últimas duas décadas. Inúmeros produtos com as propriedades únicas dos materiais à nanoescala estão, hoje em dia, já disponíveis para os consumidores e para a indústria. A grande parte dos hard drives dos computadores, por exemplo, contém o giant magnetoresistence (GMR) heads que, através de camadas nano-finas de materiais magnéticos, permitem um aumento significativo na capacidade de armazenamento. Algumas outras aplicações que já estão em utilização no mercado incluem catalisadores, revestimentos de limpeza simples ou redução de brilho. É bastante provável que as células solares possam ser significativamente melhoradas através da nanotecnologia. As indústrias farmacêuticas e químicas poderão também ser afectadas pela nanotecnologia, ambas com sistemas avançados sistemas de medicamentos e ferramentas de diagnóstico médico. For exemplo, uma nova variedade de tratamentos médicos está a surgir para algumas doenças como Alzheimer e tumores cerebrais.

Hacker cria rede alternativa de celular GSM na Holanda

Durante o evento Hacking At Random 2009 (HAR 2009) em Vierhouten, na Holanda, o hacker alemão Harald Welte operou a primeira rede de telefonia celular GSM baseada em software Open Source. Montada com permissão das autoridades locais, a "operadora" chegou a registrar 391 "assinantes" ao longo dos quatro dias do evento.

» Hacker controlava 200 computadores via Twitte

» Boom de celulares inteligentes reduz queda nas vendas

A estrutura foi baseada em dois transmissores (BTS - Base Transceiver Station) amarrados ao topo de uma árvore e conectados a um controlador (BSC - Base Station Controller). Na verdade, um PC rodando o software OpenBSC, desenvolvido pelo próprio Harald. Assim que um celular entrava ao alcance da rede, recebia uma mensagem SMS com um código, que deveria ser registrado em um website. A partir daí, o usuário era livre para fazer e receber chamadas.

Segundo Harald, apesar da baixa potência dos transmissores (limitada a pedido das autoridades) a cobertura do sinal foi considerada muito boa, englobando quase todo o local do evento. O software também se mostrou funcional e razoavelmente estável, apesar de alguns "segfaults" a cada três ou quatro horas. Mais informações sobre o OpenBSC podem ser encontradas em bit.ly/2m0Nmm.

Informática - Curiosidades

O termo "BUG"
Em 1943, durante o desenvolvimento do computador Mark II um relê dentro do computador falhou e os pesquisadores demoraram um mês para descobrir um inseto morto, uma mariposa, dentro de seus contatos. Hoje, o termo bug (inseto em inglês) é utilizado para designar pequenas falhas em softwares, que vão de pequenas perturbações até prejuízos graves.


Muito calor

Os tubos de vácuo dos primeiros computadores produziam tanto calor que poderiam aquecer uma grande cidade.

Bomba Atômica

O Eniac foi desenvolvido para servir aos interesses bélicos dos EUA durante a II Guerra Mundial e serviu para fazer os cálculos no desenvolvimento da bomba atômica.


Resultado das Eleições

Em 1952, o UNIVAC, primeiro computador comercial da História, previu a vitória para presidente dos Estados Unidos de Eisenhower, analisando apenas cinco por cento dos votos.

Primeiras Vendas

Em 1954, a IBM fabricou o computador IBM 650, projetando a venda de 50 exemplares do computador, mais do que todos os computadores do mundo juntos, o que foi considerado um exagero. Apesar do pessimismo, em 1958 duas mil unidades do IBM 650 estavam espalhadas pelo mundo.


Teclado Lento

A maioria dos teclados do computador possui a seguinte seqüência de caracteres: Q W E R T Y por seguirem um padrão que era utilizado pelas máquinas de escrever. Nelas, ao se digitar muito rápido, ocorria um embaralhamento de teclas. Para resolver isto, distanciaram as teclas, para os padrões da língua inglesa, sendo que o nome dessa seqüência no teclado alfanumérico foi uma homenagem ao seu criador.

O Primeiro Computador do Brasil

O primeiro computador a chegar no Brasil foi o UNIVAC 1105, terminado em 1951 e adquirido pelo IBGE em 1961.

Informática - Como surgiu

O mundo dos computadores evoluiu muito de uns anos pra cá, com a aparição de novas tecnologias, softwares, máquinas cada vez mais potentes, a expansão da internet. É até difícil se imaginar sem essas coisas, não é mesmo?

Mas, como surgiu tudo isso? Como surgiram termos técnicos, os programas, quem desenvolveu? A seguir, trago a primeira parte sobre algumas curiosidades sobre esse universo da computação.

1. O primeiro computador pessoal

altair_8800 O Altair 8800 é considerado por muitos o pioneiro na era dos computadores pessoais. Foi lançado em 1975 e desenvolvido pela MITS (Micro Instrumentation and Telemetry Systems), nos EUA. Tinha como características uma unidade de processamento central com uma memória de 256 bytes e um complexo sistema de operação.

2. A origem dos hackers

mit-campus-view O mais provável é que tenham surgido no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Esse nome era dado aos estudantes aficcionados por complexos sistemas elétricos de maquetes de ferromodelismo. Com o acesso deles aos computadores, passaram a desenvolver pequenos programas e jogos, tudo em nome do desafio de desvendar os segredos da informática.

3. O primeiro software

O primeiro software de uso geral foi o CTSS (Compatible Time-Sharing System), desenvolvido no MIT e apresentado em novembro de 1961. Em 1980, William (Bill) Gates e seu colega de faculdade, Paul Allen, fundadores da Microsoft, compram o sistema QDOS ("Quick and Dirty Operating System") e batizam-no de DOS (Disk Operating System) e vendem licenças à IBM, O DOS é considerado por muitos o primeiro softawe desenvolvido para computadores pessais.

4. A criação do disquete

disquete Em 1967, David Noble, da IBM criou um disco de 8 polegadas e 80 kB que era somente para leitura, mas logo descobriu que a sujeira estragava rapidamente o disco. Assim, criou a capa que encobre os disquetes, e que se tornaram sua marca característica. Em 1975, o tão-famoso disco de 5 1/4 polegadas foi criado, mas a fábrica que o construíu não viu futuro para ele e o projeto foi arquivado. Somente em 1978 estes disquetes começaram a ser distribuídos, e logo se tornaram muito populares. E finalmente, em 1982, a Sony criou o disquete de 3 1/2 polegadas, que funcionavam apenas nos seus computadores. Mas logo outros fabricantes começaram a usar o formato e ele se tornou dominante na indústria. Embora a capa que o recobria agora fosse dura, o disquete continuava sendo chamado de "disco flexível". (Fonte: www.historiadacomputacao.blogspot.com)

5. A origem do HD e seus nomes

hd O primeiro HD (305 RAMAC), ou disco rígido na época, foi desenvolvido pela IBM em 1957, com uma capacidade de 5Mb. Em 1973 a mesma IBM lançou o modelo 3340 "Winchester", nome que ficou popularizado e hoje está em desuso.

O nome disco rígido (hard disk) foi criado para ser chamado por oposição a disco flexível (do inglês, “floppy disk”).