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terça-feira, 29 de junho de 2010

Carro Solar - Marcelo da Luz


Olá Agilberto,
Quando estava fazendo o tour até o Ártico e atravessando a América do Norte, espero que tenha gostado das fotos. Pois é, recentemente o XOF1 conquistou um grande desafio, atravessou a estrada de gelo mais longa do planeta. Anexado estão algumas fotos abaixo e um link da cobertura da CBC sobre o desafio do gelo. Estou planejando a continuação do tour do Ártico até Argentina, terminando no Brasil. Abraços.

Marcelo da Luz
The Power of One, solar car project
Ph.
E-Mail: mdaluz@xof1.com
Website: www.xof1.com

_______________________________________

e-mail enviado pelo Marcelo.

Como é o carro
O XOF1 leva apenas uma pessoa e pesa 300 kg (incluindo o peso do motorista). Tem cinco metros de comprimento, 1,8 metro de largura e 90 centímetros de altura. Tem três rodas, duas na dianteira e uma na parte traseira. Placas instaladas na carroceria com fotocélulas captam a energia solar e a transmitem para uma bateria do motor em forma de energia elétrica. O motor capaz de fazer o veículo acelerar a 120 km/h.
Em tempo: o nome XOF1, de acordo com o brasileiro, representa as iniciais da frase 'The power of one' (ou seja, 'o poder de um'). "Este nome reflete a idéia do efeito dominó, onde uma peça pode não mudar o mundo, mas insipirar as outras a ajudar a fazer as coisas acontecerem", escreve Da Luz em seu site.
O brasileiro Marcelo da Luz já viajou mais de 36.200 km a bordo do Carro Solar.
Agora Marcelo da Luz procura patrocínio e se prepara para mais uma grande aventura, em abril de 2010  o roteiro deve ser esticado para o Brasil.

As Fotos:

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Como o giroscópio é importante!

Efeito Giroscópio




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domingo, 6 de junho de 2010

Cientista diz ter sido infectado com vírus de computador


Contaminação humano-digital
O cientista britânico Mark Gasson, da Universidade de Reading, contaminou um chip com um vírus de computador e, a seguir, implantou o chip em sua mão.
Gasson demonstrou em experiências que o chip tem a capacidade de passar o vírus de computador para sistemas de controle externos.
Se outros chips implantados fossem então conectados ao sistema eles também ficariam corrompidos, segundo o cientista.
O artefato, que o permite passar por portas com código de segurança e ativar seu telefone celular, é uma versão sofisticada dos chips de identificação utilizados para marcar animais, as chamadas etiquetas RFID.

Vírus digitais entre humanos

Gasson admite que o teste apenas prova um princípio, mas ele acredita que existam implicações importantes para um futuro em que aparelhos médicos, como marcapassos e implantes cocleares (dispositivos eletrônicos que ajudam a proporcionar uma sensação de som para pessoas surdas) se tornarão mais sofisticados e correrão o risco de ser contaminados por outros implantes humanos.
O cientista prevê que no futuro vá ser feito maior uso de tecnologia implantada.
"Este tipo de tecnologia passou a ser comercializado nos Estados Unidos como um tipo de bracelete de alerta médico, para escanear seu histórico médico no caso de você ser encontrado inconsciente."

Transhumanismo

"Com os benefícios deste tipo de tecnologia vêm os riscos. Nós podemos nos melhorar de alguma forma, mas assim como as melhorias de outras tecnologias, como os telefones celulares, por exemplo, elas se tornam vulneráveis a riscos, como problemas de segurança e vírus de computador", afirmou Gasson.
Gasson está se referindo às propostas do transhumanismo, que pretende incorporar benefícios da tecnologia para criar "humanos melhorados" - veja mais em Você está preparado para conviver com os humanos aprimorados?.

Implantes não-médicos

O professor Rafael Capurro, do Instituto de Ética da Informação Steinbeis-Transfer, na Alemanha, disse à BBC News que a pesquisa é "interessante".
"Se alguém for capaz de obter acesso online a seu implante pode ser algo sério", disse.
Capurro contribuiu para um estudo para a Comissão Europeia em 2005 que analisou o desenvolvimento de implantes digitais e o possível abuso deles.
"De um ponto de vista ético, a vigilância de implantes pode ser positiva e negativa", afirmou.
"Vigilância pode ser parte do tratamento médico, mas se alguém quer te prejudicar pode ser um problema."
Além disso, afirmou Capurro, deve haver cautela se implantes com capacidade de vigilância começassem a ser utilizados fora do campo médico.

Cirurgia eletrônica

Porém, Gasson acredita que vai haver uma demanda para estes aplicativos não-fundamentais, assim como as pessoas pagam por cirurgia plástica.
"Se nós encontrarmos uma forma de melhorar a memória ou o QI de alguém, então há uma possibilidade real de que as pessoas resolvam ter este tipo de procedimento invasivo."

Material fotorreversível põe 500 Blu-ray em um único disco

Material que altera com luz põe 500 Blu-ray em um único disco

Os pesquisadores usaram um material baseado em nanocristais de pentóxido de titânio (Ti3O5), que eles criaram sinterizando o óxido de titântio (TiO2) com hidrogênio.[Imagem: Ohkoshi et al./Nature Chemistry]
Jon Cartwright - RSC - 28/05/2010

Um grupo de químicos japoneses criou o primeiro material capaz de sofrer uma transição fotorreversível de metal para semicondutor.
Segundo eles, a descoberta terá aplicação direta no armazenamento óptico de dados em ultra-alta densidade, com discos capazes de conter até 500 vezes a densidade de um disco Blu-ray.
Alterar a matéria com luz
Nos últimos anos tem havido um interesse crescente na busca de formas de alterar as propriedades físicas da matéria.
A temperatura e a pressão podem transformar materiais, digamos, de isolantes para condutores ou de não-magnéticos para magnéticos - mas os dois parâmetros são de difícil controle no interior de complexos dispositivos de memória em nanoescala.
Em vista disso, os pesquisadores começaram a procurar por formas de alterar a matéria usando luz - as chamadas transições de fase fotoinduzidas - cujo "estímulo" para a alteração da matéria é dado por um laser.
Recentemente, o laser foi usado para criar magnetismo artificial, para permitir que físicos enxergassem através de materiais opacos, para retorcer estruturas rígidas e até para criar um fenômeno quântico conhecido como transparência induzida por luz.

Transição fotoinduzida
Agora, Shin-ichi Ohkoshi e seus colegas da Universidade de Tóquio produziram o que pode ser a transição fotoinduzida - a passagem de um material de uma fase para outra pela ação da luz - mais prática e mais útil já demonstrada.
Segundo os pesquisadores, a transição de metal para semicondutor satisfaz os três requisitos principais para o armazenamento óptico de dados:
  1. ela funciona a temperatura ambiente;
  2. o estímulo é dado por luz na faixa do ultravioleta - o que é essencial para as memórias de alta densidade;
  3. e a luz necessária para gravar os dados na memória é de baixa potência.
Cristais de titânio
Os pesquisadores usaram um material baseado em nanocristais de pentóxido de titânio (Ti3O5), que eles criaram sinterizando o óxido de titântio (TiO2) com hidrogênio.
Os nanocristais de Ti3O5 estão normalmente em um estado de mínima energia, conhecido como "lambda", no qual o material é um condutor metálico.
No entanto, a irradiação dos nanocristais com luz ultravioleta faz com que eles saltem para um outro nível mínimo de energia, o estado "beta", no qual as cargas ficam deslocalizadas, como em um semicondutor.
Para colocar os nanocristais de volta para o estado lambda, basta irradiá-los novamente com luz ultravioleta de um comprimento de onda um pouco menor.
500 Blu-Ray em um disco
"O que eu acho mais interessante para as potenciais aplicações é o fato de que o material obtido é nanoestruturado - isto é, ele possui intrinsecamente uma resolução muito alta e, portanto, pode ser apropriado para armazenamento de dados de ultra alta densidade," diz Alex Kolobov, um especialista em mudança de fase de materiais do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Avançadas do Japão.
Na verdade, o grupo de Ohkoshi acredita que um sistema de memória baseado nos novos nanocristais seria capaz de acomodar uma densidade de dados de 1 terabit por polegada quadrada, ou 500 vezes mais do que um disco Blu-ray.
Eles agora estão planejando criar um protótipo de sistema desse tipo usando a luz de "campo próximo" de um microscópio eletrônico de varredura.
Bibliografia:

Synthesis of a metal oxide with a room-temperature photoreversible phase transition
Shin-ichi Ohkoshi, Yoshihide Tsunobuchi, Tomoyuki Matsuda, Kazuhito Hashimoto, Asuka Namai, Fumiyoshi Hakoe, Hiroko Tokoro
Nature Chemistry
23 May 2010
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nchem.670

4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

Conferência aponta desafios para a ciência brasileira

Fábio de Castro - Agência Fapesp - 28/05/2010

Pesquisadores reunidos na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), em Brasília, apresentaram, nesta quinta-feira (27/5), um diagnóstico dos principais desafios para a ciência no país.
Produção acadêmica
Apoio à ciência fundamental, retomada das altas taxas de formação de doutores, aumento do impacto internacional e investimentos focados nos centros de excelência estão entre os tópicos destacados pelos participantes da plenária "A ciência básica e produção do conhecimento: um desafio para o Brasil". A conferência se encerra nesta sexta-feira (28/5)
De acordo com Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, um dos conferencistas, o Brasil tem ficado ano após ano, desde o início da década de 1990, entre os quatro países com maior crescimento em número de artigos científicos publicados. Em termos qualitativos, também houve progressos importantes, com artigos de pesquisadores brasileiros tendo cada vez mais destaque em importantes revistas internacionais.
"A ciência nacional tem experimentado uma ascensão vigorosa em quantidade e qualidade. Um dos nossos desafios, nesse contexto, é a questão do impacto dessa ciência produzida no Brasil. A evolução do número de citações é crescente, mas ainda está abaixo da média mundial", destacou.
Doutores brasileiros
Outro desafio, segundo Brito Cruz, é retomar o aumento na taxa de crescimento da formação de doutores. Até 2003, o número de doutores formados crescia cerca de 18% anualmente. Desde então, passou a crescer a aproximadamente 5% ao ano.
"Os números mostram que existe alguma restrição importante operando no sistema brasileiro, 'puxando o freio de mão' da formação de doutores. É preciso multiplicar por três o número de pesquisadores para o Brasil atingir patamares semelhantes ao da Espanha, por exemplo", afirmou.
Sabedoria para a humanidade
Brito Cruz destacou também o desafio de apoiar a ciência fundamental. Segundo ele, o mundo vive um momento excessivamente utilitarista e há uma pressão para que as pesquisas sirvam para fazer as empresas mais competitivas, curar doentes ou gerar riquezas. No entanto, é preciso valorizar a ciência que tem a função de tornar a humanidade mais sábia.
"Não se pode privilegiar uma vertente. É preciso ter as duas coisas. A FAPESP tem uma excelente experiência nesse sentido, oferecendo formas de apoio voltadas para projetos ousados que necessitam de cinco anos ou mais para serem realizados. A ciência básica, por não ser utilitarista, eventualmente pode precisar de prazos mais longos, especialmente em certas áreas", explicou.
Brito Cruz defendeu que a pesquisa básica receba apoio institucional. "Se o Brasil quer ter uma ciência competitiva, as instituições precisam dar ao pesquisador apoio semelhante ao oferecido pelos concorrentes. O cientista deve se preocupar em fazer ciência, não em fazer prestação de contas, ou buscar visitantes no aeroporto", disse, sob aplausos do auditório lotado.
Recursos pulverizados
Sergio Danilo Junho Pena, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), destacou que o Brasil chegou ao 13º lugar em número de publicações - tendo ultrapassado recentemente a Holanda e a Rússia -, mas está apenas em 24º no ranking de citações. Segundo ele, vários fatores explicam o descompasso entre a força da ciência nacional e sua influência no cenário internacional.
"Um desses fatores é que a nossa pesquisa está baseada na pós-graduação. O aluno precisa partir de um projeto, com um fim já em mente e com um prazo imposto para terminar. A pesquisa resultante é muito conservadora, desprovida de inovação", disse.
Além disso, segundo Pena, outro desafio a ser enfrentado é a pulverização de recursos. "Há uma tentativa de tentar forçar o investimento pulverizado para privilegiar estados com menos recursos. Mas o correto seria investir onde já há excelência, para evoluir mais ainda no conjunto", defendeu.
Demanda criacionista
Outro desafio a ser enfrentado seria repensar o tipo de demanda feito pelas agências de fomento, que exigem projetos com começo, meio e fim perceptíveis para os avaliadores.
"Chamo isso de demanda criacionista, porque parte do pressuposto de que a ciência tem um 'design inteligente'. A metodologia da ciência não é um desenho, ela ocorre naturalmente, por seleção natural de ideias. Precisamos ser evolucionistas nesse sentido", disse.
Pena citou o cientista Linus Pauling, que dava a receita para a concepção de boas ideias: ter muitas ideias e jogar fora as ruins.
"Para identificar as ideias ruins, é preciso ter experimentação e, para isso, é preciso ter recursos. Na pesquisa de risco, é preciso apostar de vez em quando em ideias inovadoras e não apenas naquilo que já se mostra bom a priori. A solução adequada seria voltar o foco, pelo menos em alguns casos, para a trajetória do pesquisador e não exclusivamente para o projeto", disse.
Presença internacional da ciência brasileira
Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), chamou a atenção para a contribuição das fundações de amparo à pesquisa (FAPs) para a ascensão da ciência brasileira. "As FAPs atuam em conjunto e apresentam várias propostas de políticas públicas envolvendo órgãos da esfera federal", disse.
Para Palis, o maior desafio será multiplicar por três, até 2020, o contingente de pessoal envolvido com ciência, de técnicos de laboratório a doutores. "Temos que acelerar esse processo sem perder qualidade. Isso exigirá um esforço muito grande da comunidade científica e empresarial. Será preciso aumentar os investimentos em ciência para atingir, em dez anos, um patamar de cerca de 2% do PIB", afirmou.
Segundo Palis, a presença internacional da ciência brasileira aumenta continuamente e o país passou a atuar em instâncias como o G8+5 de Academias de Ciência, o Fórum Internacional de Ciência e Tecnologia para a Sociedade (STS Forum), a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS), o International Council for Sciences (ICSJU), a Rede Interamericana de Academias de Ciências (Ianas), o Interacademy Panel e o Interacademy Council.
"Possivelmente, em 2013 também estaremos no Fórum Mundial de Ciências. A cooperação internacional é vital para o nosso avanço científico", disse.
Redesenho institucional e conceitual
Segundo Jailson Bittencourt de Andrade, do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia, no fim do século 20 as fronteiras entre as várias disciplinas foram apagadas, especialmente nos casos da química, biologia, física e matemática. Os principais desafios científicos, segundo ele, estão nessas fronteiras e não mais nos núcleos duros das disciplinas.
"O grande desafio é fazer um redesenho institucional e conceitual do sistema de pesquisa. Do lado conceitual, o foco não deve ser mais as disciplinas. Do lado institucional, é preciso repensar os departamentos que formam as universidades e, hoje, estão em sua maior parte obsoletos, formando barreiras à interdisciplinaridade", disse.
Segundo Andrade, a agenda do século 21 envolve a sustentabilidade e a inovação, em um contexto no qual os sistemas de energia, água, meio ambiente e alimentos estão integrados.
"Essa agenda implica uma visão sistêmica e conectada entre ciência básica e tecnológica. Nessa agenda, é preciso educar para inovar e inovar para educar", defendeu.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ar condicionado para Motos